Era outra cidade, pela madrugada, na praça, onde conversávamos entre amigos que em um intervalo de conversas ele me abraçou. Aconteceram muitas coisas naquela noite, eu tinha a certeza de que o tinha por mais uma noite, e ali eu não choraria sentindo a sua falta. Até então estava tudo ótimo, perfeito, eu o tinha, meu, só meu. Pela manhã acordei com a cabeça em seu peito, pularia de felicidade se não fosse tão patético. Trocamos caricias a todo momento que estávamos próximos. Eu não queria dizer que o amava, mesmo que já sentia aquilo à alguns meses, ele não seria meu dessa maneira, aliás, ele não seria meu de maneira nenhuma. Eu tinha um destino, ele outro, e após um simples ”até depois” mil pensamentos horríveis passaram pela minha cabeça. Eu já sabia claramente que não o veria mais, ele não correria atrás, ele não poderia fazer isso. A dor então tomou conta do meu coração, era terrível, é terrível. Eu não sei porque fiz aquilo, talvez por amor, fazia tempo que eu não o sentia, mais eu não poderia ter ”voltado” para o mesmo que já havia colocado um basta. Até então eu já tinha sofrido demais por ele, mais hoje a dor é muito maior.
As vezes tenho pequenas distrações, assim escondendo a dor atrás de um pequeno sorriso, ou até gargalhadas irônicas. Mais aquilo não sai da minha cabeça, já se passaram semanas e eu só queria mesmo conseguir pensar em outras coisas. Não deixar de ama-lo, até porque agora é impossível, só esquecer dele por uma hora ou duas.
Penso que ele está mais feliz a cada dia que passa. Sendo assim vou ficar bem, ele está bem.
(Autor desconhecido)
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