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terça-feira, 12 de abril de 2011

c’mon baby light my fire.


Era outra cidade, pela madrugada, na praça, onde conversávamos entre amigos que em um intervalo de conversas ele me abraçou. Aconteceram muitas coisas naquela noite, eu tinha a certeza de que o tinha por mais uma noite, e ali eu não choraria sentindo a sua falta. Até então estava tudo ótimo, perfeito, eu o tinha, meu, só meu. Pela manhã acordei com a cabeça em seu peito, pularia de felicidade se não fosse tão patético. Trocamos caricias a todo momento que estávamos próximos. Eu não queria dizer que o amava, mesmo que já sentia aquilo à alguns meses, ele não seria meu dessa maneira, aliás, ele não seria meu de maneira nenhuma. Eu tinha um destino, ele outro, e após um simples ”até depois” mil pensamentos horríveis passaram pela minha cabeça. Eu já sabia claramente que não o veria mais, ele não correria atrás, ele não poderia fazer isso. A dor então tomou conta do meu coração, era terrível, é terrível. Eu não sei porque fiz aquilo, talvez por amor, fazia tempo que eu não o sentia, mais eu não poderia ter ”voltado” para o mesmo que já havia colocado um basta. Até então eu já tinha sofrido demais por ele, mais hoje a dor é muito maior.
As vezes tenho pequenas distrações, assim escondendo a dor atrás de um pequeno sorriso, ou até gargalhadas irônicas. Mais aquilo não sai da minha cabeça, já se passaram semanas e eu só queria mesmo conseguir pensar em outras coisas. Não deixar de ama-lo, até porque agora é impossível, só esquecer dele por uma hora ou duas.
Penso que ele está mais feliz a cada dia que passa. Sendo assim vou ficar bem, ele está bem.
(Autor desconhecido)

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